quinta-feira, 15 de abril de 2010

Retrospecto da aula: 13/04/2010 – Estudante Sustentável

Temas debatidos:
Poluição hídrica;
Vídeo “História das coisas”.


Saudações, prezados colegas. Segue abaixo um breve texto com os conteúdos apresentados em sala de aula e temas debatidos por todos a partir destes.

A princípio, deve-se considerar o problema da poluição das águas como uma responsabilidade de todo o planeta, seja o país desenvolvido ou não - vale salientar a questão do sentimento de “inocência” das pessoas em momentos como este, abstendo-se de uma preocupação pessoal (assunto já debatido em aulas anteriores e que se aplica pertinentemente aqui). É um fato a ser muito bem pensado, já que a quantidade de água potável no planeta não chega a 1%.

Embora possamos encontrar agentes poluidores diretos facilmente (poluição pontual), como o escoamento de dejetos por indústrias e mineração, grande parte da contaminação é proveniente de uma fonte sem foco identificável (poluição difusa), tal qual o acúmulo de materiais, dejetos e demasiadas substâncias por diversos agentes que são levados até uma fonte de água por meio de escoamento pelas chuvas, lixiviação e outros meios.

Os contaminantes, por sua vez, podem ser classificados como biológicos, físicos e químicos – a título de exemplo, respectivamente: bactérias, radioatividade e substâncias orgânicas/inorgânicas. O próprio cloro, utilizado para proteger a água encanada, pode ser um agente contaminante, uma vez que ao reagir com determinadas substâncias produz os trialometanos, que são cancerígenos.

A “inocência” (citada acima) por cada um de nós (convenhamos, é um sentimento que todos temos, mesmo que em graus diferentes, ou no mínimo tivemos em grande parte de nossas vidas), levar-nos-ia a encerrar o assunto por aqui e culpar as indústrias e principalmente nossos governantes por essa situação. Mas para provar a demonstrar nossa participação nesse processo, podemos fazer um paralelo do tema com o vídeo “História das coisas”. Nele, percebemos como a propaganda e o comércio nos influenciam e nos tornam consumidores compulsivos que valorizam mais o status por possuir um produto que está “na moda” ou que é “mais cool” ao invés de prezarmos a necessidade, ou seja, somos não somente participantes de tudo isso, mas os principais autores.


Além disso, a rápida circulação e o curto tempo de vida de novos produtos (processo proposital, e digo por experiência própria como estudante de design) faz com que toda essa ânsia alimente um processo de geração de lixo a curto prazo. Este descarte, por sua vez, colabora para a contaminação da água (não só dela, claro!) direta e indiretamente, uma vez que além das “sucatas” que produzimos ao ficarmos “atualizados”, a indústria passa a produzir mais.

Concluindo em uma palavra, CONSCIÊNCIA.













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